sexta-feira

Nutrição do embrião - PLACENTA


No início da , todos os arranjos para as trocas definitivas entre a mãe e seu bebê já estão sendo desenvolvidos. A circulação placentária estará estabelecida entre 8 e 12 semanas de gestação. A placenta será considerada complemente formada a partir do início do 5º mês de gestação.
Como dito no mês anterior, durante a 4ª e 5ª semanas de gestação a placenta ainda não é capaz de fornecer todos os nutrientes necessários ao desenvolvimento do embrião. A Vesícula Vitelina secundária é responsável por transferir o material nutritivo para o embrião neste período, além de ser responsável pelas primeiras células sanguíneas e a primeira circulação do seu bebê.Ao se completar 5 semanas de gestação, há junção dos vasos do embrião com os vasos da placenta em formação (vilosidades coriônicas), sendo esta circulação inicialmente chamada de alanto-corial, para posteriormente ser chamada de fetoplacentária (circulação umbilical). A placenta será formada por tecidos maternos e fetais (sendo um órgão misto) e será responsável final pelas trocas entre a mãe e o bebê.

Ao final da quarta semana de gestação o blastocisto ainda não pode ser identificado na ultra-sonografia, pois ainda mede 1 mm. Identifica-se nessa fase o saco gestacional. O limiar para identificação do saco gestacional é de 2 a 3 mm, pela via transvaginal, correspondendo a período de 4 semanas e 1 dia e 4 semanas e 3 dias de IG.
A Vesícula Vitelina é a primeira estrutura anatômica identificada no saco gestacional, sendo visível pela via transvaginal por volta do início da 5ª semana de IG.
O limiar para identificação do embrião é quando o disco embrionário atinge 1 a 2 mm, dependendo do investigador.Isso ocorre entre 5 e 6 semanas de gestação, podendo a atividade cardíaca do embrião ser percebida quando o embrião atinge 4 a 5 mm (em torno de 6 semanas de IG).
Diagnóstico clínico da gestação e modificações no organismo materno
A gestação modifica o organismo materno, interferindo na fisiologia, anatomia e na bioquímica de todos os aparelhos e sistemas de seu corpo.
O diagnóstico clínico da gestação baseia-se nos sinais e sintomas apresentados pela gestante. De acordo com o grau de confiabilidade de cada um deles, podemos classificá-los em sinais de presunção, probabilidade e de certeza de gestação.
São considerados como sintomas de presunção durante o segundo mês de gestação, aqueles que fazem o obstetra pensar em gestação quando presentes:
Náuseas: aparecem por volta da 6ª semana de gravidez, principalmente pela manhã, normalmente desaparecendo após 12 semanas de gestação
Aumento da freqüência urinária: também com início por volta da 6ª semana de gravidez, sendo decorrente da pressão que o útero em crescimento exerce sobre a bexiga. Normalmente melhora com o decorrer da gestação, voltando a piorar no final da mesma.
Sonolência e cansaço: são sintomas freqüentes. Tem como causa provável a dilatação vascular que ocorre no organismo materno durante a gestação.
A falha menstrual é considerada como sinal de presunção de gravidez, conforme discutido no mês anterior.
Da mesma forma são consideradas as modificações mamárias, que se iniciam na 5ª semana de gestação, havendo um processo de congestão mamária, tornando-as doloridas. Com 8 semanas de gestação, as aréolas se tornam mais escuras, e surgem os chamados tubérculos de Montgomery, projeções que se tornam evidentes nas aréolas a partir desta fase da gestação.
Vários sinais considerados como sinais de probabilidade podem ser observados ao exame físico pelo obstetra a partir do final do segundo mês de gestação. Estes sinais, incluindo o amolecimento do útero que ocorre entre 6 a 8 semanas de gravidez, aumento do volume uterino, coloração violácea da vulva por volta da 8ª semana, entre outros, auxiliam ao mesmo a pensar no diagnóstico de gravidez.
Os sinais de certeza de gravidez, como ausculta dos batimentos fetais e percepção dos movimentos do mesmo, só estarão presentes a partir do terceiro e quarto meses de gestação!

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