Era dia 31 de Dezembro e como estava já tudo combinado com a Doutora Margarida Miguéis, acordámos por volta das 8 horas da manhã fomos por a 1ª Sementinha ao colégio onde também já estava tudo combinado com a madrinha que iria buscá-la ao fim do dia.
Tínhamos combinado estar nos SAMS por volta das 10h depois de um grande e bom pequeno-almoço, comi uma bela pratada de nestum com mel e um copo de sumo de laranja.
Quando chegámos fui para o quarto nº403 fui ligada ao CTG e assim fiquei durante algum tempo.
De meia em meia hora vinha a Doutora para ver se eu tinha alguma dilatação… mas nada. Até que colocou um remédio no soro e aí sim, comecei com as dores. A Doutora disse para eu levar a epidural mas eu não queria pois da minha primeira Sementinha não tinha levado e desta vez queria fazer o mesmo. E assim continuei com dores até que estas começaram a ser insuportáveis e eu não estava a fazer a dilatação. Nessa altura, pedi à Doutora para me dar a epidural e foi a partir daí que fiquei sem dores mas toda dormente, não sentia nada. As enfermeiras iam ao quarto para meter a mão e ver se eu já tinha feito a dilatação, meteram tanto a mão que eu fiquei um pouco traumatizada e o meu marido cheio de pena pois ele esteve sempre comigo do princípio até ao fim e assistiu a tudo desde o primeiro minuto.
Depois de tudo isto, pelas 20h15minutos fui para a sala de partos onde já estavam à minha espera e tinham tudo preparado. Eu continuava dormente e disse que talvez não conseguisse fazer força suficiente. A Doutora Margarida estava com uma dor no braço e disse que ia usar as ventosas. Quando eu ouvi isso, disse logo que ia conseguir ter forças e que não queria que a doutora usasse as ventosas. Como também estava lá outra doutora para dar apoio, que até hoje não sei o nome, e era de opinião de primeiro tentarmos e depois se não desse é que se usavam as ventosas, foi a minha salvação. Fiz toda a força imaginável e lá nasceu a Rita. Colocaram-na em cima de mim de cabeça para baixo e rabinho virado para mim a Rita apertou logo um dos meus dedos da minha mão direita e depois lá foi para o colinho do pai a partir dai foi o pai que viu tudo. Ela a ser limpa, pesada e vestida enquanto eu era cozida. Sei que levei 3 pontos exteriores e também interiores mas esses não sei quantos foram.
Muito obrigado à Doutora Margarida e colega e a todos os que participaram no nascimento da Rita.
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